terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Chineses visitam Cubatão para conhecer a gestão local dos recursos hídricos


Coordenada pela Associação de Intercâmbio Econômico e Cultural Brasil-China, Cubatão receberá no próximo dia 14 a visita de um grupo de 25 chineses do Colégio Vocacional Zhejiang Tongji de Ciência e Tecnologia e de órgãos públicos da cidade de Wenghou, a maior da província de Zhejiang, interessados em conhecer projetos e políticas de conservação e gestão dos recursos hídricos desenvolvidos por estados e municípios brasileiros.
O principal objetivo é trocar experiências com instituições públicas e governamentais, bem como conhecer detalhes do planejamento e execução de obras destinadas ao controle de enchentes, preservação das margens e conservação dos mananciais, além de compreender como são regulamentadas as obras de saneamento para distribuição de água potável de qualidade e preservação do meio ambiente.
"Acreditamos que esta visita possa ser uma excelente oportunidade para aumentar as relações de cooperação e amizade entre os povos da China e do Brasil", ressalta Paulo Henrique Miranda, secretário de assuntos internacionais da Associação, que tem sede na Rua João Cachoeira, 488, Conj. 1006, Itaim Bibi, São Paulo (tel. 11-3168-8882, e-mail: chibraiec@gmail.com).
Chefiada por Ding Jiangang, vice-diretor do Colégio Vocacional, a delegação chinesa é formada por técnicos e dirigentes municipais da área de recursos hídricos, professores de hidrologia, engenheiros dos escritórios de hidráulica e hidrologia e outros profissionais que atuam naquela cidade.
Wenzhou é considerada o local de nascimento da economia privada chinesa. Trata-se de uma cidade de 1,4 milhão de habitantes, com economia baseada nos segmentos industrial (calçados e outros produtos de couro, equipamentos elétricos, materiais plásticos, têxteis, equipamentos de transporte, produtos químicos, metais, etc), na exploração de gás natural (feita a 100km de sua costa marítima) e também nas atividades portuárias voltadas para a exportação. Sua história remonta a 2.000 anos a.C.
 Texto: Oswaldo de Mello -  MTb 10.572

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